quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Achado Material da Igreja Primitiva com rosto de Jesus





Descobertos Livros de Bronze Produzidos Por Crentes da Igreja Primitiva
pode ser uma das maiores descobertas dos últimos tempos, pois traz relato sobre Jesus e primeira representação de seu rosto, antes de 70 d.C. numa gruta de Saham.
Jordânia, localizada em uma colina com vista ao Mar da Galiléia, foram encontrados 70 livros do primeiro século da Era Cristã que, segundo as primeiras avaliações de especialistas, contém as mais antigas representações do Cristianismo.
Os livros têm a peculiaridade de serem gravados em folhas de bronze presas por anéis metálicos. O tamanho das folhas vai de 7,62cm x 50,8cm a 25,4cm x 20,32cm. Em média, cada livro tem entre oito e nove páginas, com imagens na frente e no verso de cada uma delas.
Segundo o jornal britânico “Daily Mail”, um dos primeiros a divulgar o achado, 70 códices de bronze foram encontrados entre os anos 2005 e 2007 e as peças estão sendo avaliadas por peritos na Inglaterra e na Suíça.
A cova fica a menos de 160km de Qumran, a zona onde se encontraram os rolos do Mar Morto, uma das maiores evidências da historicidade e da fidedignidade do texto bíblico do Antigo Testamento. Importantes documentos cristãos do mesmo período já haviam sido encontrados na mesma região. No local, teriam se refugiado os primeiros cristãos de Jerusalém no ano 70d.C. durante a destruição da cidade pelas legiões de Tito, que acabaram de forma sangrenta com uma revolução de judeus que queriam a independência.
Segundo o jornal “Daily Mail”, os acadêmicos que anunciaram a descoberta estão convencidos da autenticidade dos livros e julgam que é uma descoberta tão importante quanto a dos rolos do Mar Morto em 1947, porque neles há imagens, símbolos e textos que se referem ao Senhor Jesus Cristo e á Sua morte e ressurreição.
David Elkington, especialista britânico em Arqueologia e História Religiosa Antiga, foi um dos poucos que examinaram os livros. Para ele, trata-se de “uma das maiores descobertas da história do Cristianismo“.
“É uma coisa de cortar a respiração pensar que nós encontramos esses objetos deixados pelos primeiros santos da Igreja“, disse ele.

Uma palmeira parece simbolizar a Casa de Davi (a Casa Real de Israel de quem Jesus era descendente) acompanhada por linhas que formam cruzes. Sucessivas estrelas representariam a Árvore de Jessé, ou seja, a árvore genealógica de Cristo.
A Dra. Margaret Barker, ex-presidente da Sociedade de Estudos sobre o Antigo Testamento, apontou que o judaísmo proíbe as imagens com feições humanas. Os livros, portanto, só poderiam ser de cristãos. David Feather, especialista em metalurgia e nos rolos do Mar Morto, propôs que amostras dos livros fossem examinadas pela Universidade de Oxford, o que aconteceu. As amostras também foram analisadas pelo Swiss National Materials Laboratory, de Dubendorf, Suíça. Os resultados dos dois laboratórios concordam que a época de fabricação dos livros metálicos remonta ao período romano, provavelmente antes do ano 70 d.C., e foram trabalhados na área do Mediterrâneo. Uma peça de couro encontrada junto com os livros metálicos foi submetida aos testes de datação de carbono, que apontaram uma idade pouco menos de 2 mil anos. Dessa maneira, viriam de uma época muito vizinha à do ministério terreno de Jesus.

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